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Brasileiros no Exterior: II Concurso de Desenho Infantil “Brasileirinhos no Mundo”.

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Natal - Uma festa de mais de dois mil anos

A Bíblia ensina que, quando Jesus nasceu, uma estrela brilhou no céu de Belém, cidade ao sul da Palestina (hoje Estado de Israel). Três reis da Babilônia seguiram a estrela, até chegarem ‘a manjedoura onde estava a criança que iria salvar o mundo. Levavam presentes simbólicos: ouro, relacionado com a realeza; incenso, ligado ‘a divindade; mirra, poder sobre a morte, tudo que era ligado ao mistério de Jesus. A partir daí criou-se o costume de presentar no Natal, uma das festas mais significativas para os cristãos, em que pese o mercantilismo e o frenesi da temporada. Seria bom lembrar os tempos bíblicos, nem que fosse na ceia natalina, recriando receitas onde o trigo, a azeitona e as uvas repetissem o trinômio da Bíblia – pão,azeite e vinho. A variedade do clima da Palestina, um território menor do que o Estado de Sergipe, com montes, vales e desertos, permitia que crescessem tâmaras, figo, romã, ameixa, amêndoas, cevada, painço, milho, lentilha, feijão, cominho, endro e coentro. Tâmara e mel adoçavam, o vinho garantia felicidade o leite de cabra, vaca, ovelha e até camela davam força. Para conservar as propriedades do leite, eram preparados queijos e coalhadas. O peixe era o alimento básico, na região banhada pela bacia do rio Jordão, que inclui o mar da Galiléia, próximo a Nazaré, onde Jesus viveu, e o mar do Mediterrâneo. Carnes, de carneiro, vaca, cabra, galinha e codorna, só em dias de festas. No vale ao longo do rio Jordão, de solo fértil, eram cultivados frutas e vegetais. Oliveiras e vinhedos cobriam as montanhas.

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