Sommelier de carteirinha
Felipe Rau/AE
"A sommelière Daniela Bravin"
Há alguns anos seria impensável retratar um sommelier como este ao lado: mulher e sem uniforme (sem mencionar as tatuagens). Não existia um profissional do vinho assim, com as características da sommelière Daniela Bravin, em lugar nenhum do mundo. Sommelier era aquele sujeito empolado, que vestia casaca, circulava pelo salão de restaurantes sofisticados com um taste-vin pendurado no pescoço e se dirigia ao cliente com absoluta formalidade.
Hoje os restaurantes estão mais descontraídos, os clientes não querem mais saber de se comportar à mesa como se estivessem na missa. E o perfil do sommelier também mudou. Bem, o novo estilo, mais afável, também se explica pelo peso que adquiriu a venda de brancos e tintos nos restaurantes: os vinhos representam 30% de seu faturamento.
Com tamanho estímulo, profissionais contratados para lidar com a bebida estão se multiplicando por todo o País. Não existem números oficiais, mas o crescimento da profissão nos últimos três anos pode ser medido pelos frequentadores do curso profissionalizante da Associação Brasileira de Sommeliers em São Paulo: há três anos havia 20 alunos; hoje são 400.
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